segunda-feira, dezembro 17, 2007

Prometido é devido

Eu tinha prometido uma breve reflexão sobre o casamento, não foi? Então aqui vai disparado todos os chorrilhos de disparates que tenho a dizer sobre essa instituição!
Mega festas de casamento, em que se exige um esforço económico sem precedentes só porque é bonito e é "tradição"? Não obrigadinho!
Obviamente que a conversa de cafés não é nada representativa desta realidade, muita gente que afirmou "desta água não beberei", acabou o copo de água bem alegrote, mas a verdade é que se ouve cada vez mais um rotundo NÃO para festas grandes: o pessoal prefere convidar só mesmo a família e amigos mais íntimos e já está!
Claro, quando questionados que familiares e amigos são esses, a conta dispara para mais de 100 convidados por noivo, mas o que é isso senão pequenos pormenores, de pouca ou nenhuma relevância!
E claro... não podiamos esquecer a ala liberal que recusa o casamento e defende o concubinato, vulgo relação de facto!
É tudo muito bonito na relação de facto, mas... e agora é só a minha opinião pessoal, que vale o que vale! Já viram o disparate em que se vão meter? Vão-me jurar que todas as contas estão separadas, todos os bens registados no nome do legítimo proprietário! Sim, porque depois de 5 anos de Comunhão, quem se lembra quem comprou e pagou o frigorífico, que as prestações do teu automóvel foram pagas com dinheiro do meu ordenado... e que esta casa que antes era dos dois só está registada em teu nome e eu não tenho nada!
Há uma coisa que o casamento nos dá que atribui ao conceito segurança um novo significado: quando o amor acabar, e podem crer que acaba, dá-nos um contrato mais ou menos seguro para a partilha dos bens comuns. E essa segurança permite a muitas mulheres largar uma vida pouco digna junto do homem que pensavam amar e que as amava e recomeçarem tudo de novo, enquanto outras ditas liberais não se atrevem a deixar um convívio de 15 anos, ou até 10, porque a casa, o carro, tudo! Tudo está em nome do companheiro, apesar de terem sempre contribuído para o sustento da casa com o seu ordenado.
É tudo o que tenho a dizer sobre o casamento: é um mal menor!

10 comentários:

mik@ disse...

aih jasus...
olha med-mentora agora é que tou toda cãofundida das ideias. Olha como diz um amigo meu: das duas, três! E que tal ser-mos namorados pra sempre? hum hum...
olha nem tou pra me chatear com isso, de momento nem tenho miau-friend, olha na altura se verá :)

mik@ disse...

olha sermos ou ser-mos whatever... tu entendeste, e esta palavra atrofia-me e nunca sei como se escreve.

sethyoder disse...

"...E essa segurança permite a muitas mulheres largar uma vida pouco digna junto do homem que pensavam amar e que as amava e recomeçaram tudo de novo,..."

Nota-se logo que é uma mulher a escrever....ainda quero saber onde anda a tão falada igualdade...

quanto ao tema...o casamento é um contracto, não sei as diferenças entre a união de facto e o civil mas n passa de um acordo escrito e isso é o que vale no fim...

era giro manter um histórico de compras feitas ao longo dos anos para se saber quem comprou o quê e de que maneira...(isso agr com os novos sistemas de informação até se faz bem :P) enfim...

Tulaunia disse...

Devo confessar que ultimamente tenho pensado no assunto e não posso deixar de te dar razão. O contratozito é preciso, é necessário, é vital, não vá o diabo tecê-las... ;)

M disse...

Mik@, miau-friend está de mais! :)

Sethyoder, porquê uma rapariga a escrever? Possivelmente exprimi-me mal nesse paragrafo, devia ter escrito "junto do homem que pensavam amar, e que as amou, no início, e recomeçaram tudo de novo".
O amor qdo acaba, acaba dos 2 lados, n é apanágio de um sexo apenas.
E se leres o que escrevi, não faço comentários sexistas. Aliás, defendo precisamente a tese do contrato... porquê o comentário da igualdade, não percebi!

Quanto ao histórico dos bens do casal, isso é mto bonito, mas o que é válido em tribunal são registos de propriedade!

Tulaunia... eu sou uma mulher moderna: gosto de ter tudo bem explicadinho antes de dar um passo em falso (e dou-os na mesma).

mik@ disse...

med-mentora olha ja sei... vou criar uma empresa de bases de dados de propriedade de casamentos :D
acho que podia ter futuro... tavas contratada pra tratar dos parametros legais da coisa e podias ter uma secretaria pra te auxiliar :)
hum...

Ruca! disse...

já tenho a mesma opinião há muito tempo. não sei se ainda ma farão cambiar.

casar: what's the point?

ciaaaoo

Hydrargirum disse...

Nem mais, mas nem mais....nem uma virgulazinha mudo ao post...

E deixa-me que te diga que "Concubinato" é uma palavra LINDA!!!!....

-Eu sou casado...e tu?
-Ah, eu sou concubinado!

QED!

Jinhos:)

sethyoder disse...

a parte da igualdade tinha a ver com o facto de ser a mulher a ter uma vida pc digna e n o homem, mas deixa la, era so para picar um bocado...correu mal:P

M disse...

lol
Ruca, espero que a tua alma gémea seja pura e não tenha jeito para o negócio, senão daqui a uns anos tem tudo em nome dela e depois caput!

Hydra-friend! Muchas gracias! :) Eu mudava umas vírgulas e uns tempos verbais, mas já está publicado... nada a fazer!
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Sethyoder, agora percebi! :p Claro que foi uma gaja a escrever o post, daí o exemplo sair no feminino, mas isso é decorrente do sexo do escritor, não tem nada a ver com a história em si.
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