quinta-feira, novembro 30, 2006

twinkle little star

When I was a little girl I asked my mother what would I be, would I be pretty, would I de rich, here what she said to me: Que sera, sera, whatever will be, will be, the future not ours to seek, que sera, sera, what will be, will be When I was a little girl I asked my mother what would I be, would I be pretty, would I de rich, here what she said to me: Que sera, sera, whatever will be, will be, the future not ours to seek, que sera, sera, what will be, will be When I was a little girl I asked my mother what would I be, would I be pretty, would I de rich, here what she said to me: Que sera, sera, whatever will be, will be, the future not ours to seek, que sera, sera, what will be, will be When I was a little girl I asked my mother what would I be, would I be pretty, would I de rich, here what she said to me: Que sera, sera, whatever will be, will be, the future not ours to seek, que sera, sera, what will be, will be When I was a little girl I asked my mother what would I be, would I be pretty, would I de rich, here what she said to me: Que sera, sera, whatever will be, will be, the future not ours to seek, que sera, sera, what will be, will be When I was a little girl I asked my mother what would I be, would I be pretty, would I de rich, here what she said to me: Que sera, sera, whatever will be, will be, the future not ours to seek, que sera, sera, what will be, will be When I was a little girl I asked my mother what would I be, would I be pretty, would I de rich, here what she said to me: Que sera, sera, whatever will be, will be, the future not ours to seek, que sera, sera, what will be, will be, que sera, sera, what will be, will be, que sera, sera, what will be, will be, que sera, sera, what will be, will be, que sera, sera, what will be, will be, que sera, sera, what will be
The devil's will be,serra, serra, the devil's will be, serra,serra,serra, the devil's will be, serra,serra,serra, serra.

Trapos

Com o passar do tempo, mesmo a tipa mais desinteressada acaba por ficar especialista em matéria de trapos e vestimentas... Ainda me lembro dos meses em que gastava tudo o que sobrava em livros e cds... E sentia que o dinheiro tinha sido bem gasto... Ia à Zara, Mango... e pensava... comprar um t-shirt ranhosa por este preço? Nem doida! Camisolas há muitas, suas palermas!
Pois, mas isto foi há... uns anitos... Agora também há Berska, Promod... E atenta a qualidade do tecido, do corte, ratio qualidade/preço... as cores, os padrões, o toque... uma seca... "mas esta até é bonita e fica bem com as calças, e o casaco..."
Por muito que possa ter mudado em matérias de trapos, há tormentas que nunca mudam e que são sempre infernais: compra de calças de ganga (se forem as erradas não tens rabo, tens balão), e a compra de um vestido de cerimónia.
Como é bom de ver, o vestido não deve ser demasiado brilhante, nem demasiado mate, não pode ser espampanante, mas também não pode ser demasiado sóbrio... Não pode ser demasido comprido nem senhoril (é à tarde), mas os modelos actuais debaixo do joelho... pareces a tua avó, com a diferença que ela há 50 anos atrás não tinha as rugas que tu já tens... nem a maquilhagem para a esconder.
E o tecido tem de ser bom, porque se for áspero, sobe; se for coleante pareces uma foca, se te estiver perfeito na cintura sobra-te nas mamas... E então nessa fase pensas com raiva que a tua mãe bem que te podia ter legado um património mais generoso...
E o mais atroz no veste e despe (sozinha) é que o vestido mais bonito nunca é aquele que te fica bem, e tu chegas a uma fase em que qualquer coisa que te sirva e em que, ao veres-te, não te lembres de sacos-de-batatas, lontras marinhas e baleias assassinas já é bom, e estás pronta a pagar, mesmo que seja um bocadinho mais do que queres gastar.
E claro... Convem ir sozinha ou então com uma amiga com óptimo sentido de humor, porque estas provas arrasam a auto-estima que meses de ginásio e terapia andaram a elevar.
E tudo isto para quê? Para sorrires para umas fotos vulgares, com um sorriso vulgar, num vestido vulgar, num evento vulgar... que vais mandar para dentro de uma gaveta, sabendo que só vai saber bem recordar quando o vestido já não te servir, nem o sorriso for o mesmo por falta de dentes.

terça-feira, novembro 28, 2006

Boby

Olha o Boby! Boby! Anda cá, vem cá malandro!!!
Tu não és o Boby! o Boby morreu... Pára, pára! já te disse para te ires embora, vai-te embora, VAI-TE EMBORA!!!
Mãe, mãe, o Boby morreu mas está aqui, mãe, não o vês? Mas está mesmo ali mãe! Tu não és a minha mãe! Tu és um alien travestido de D. Aurora. Onde está a minha mãe? TU NÃO ÉS A MINHA MÃE!
"Ah, Ah, Ah! Mata, mata, esfola, esfola" CALA-TE! CALA-TE!
Eu não estou a ouvir, não estou a ouvir... Ouviste? Não te estou a ouvir... "Todos os patinhos, sabem bem nadar" CALA-TE!!! CALA-TE SENÃO MATO-TE!
"Não me podes matar porque eu sou tu, e tu és eu"
Quero morrer.

sexta-feira, novembro 24, 2006

LIMBO

A capacidade de nos rirmos do ridículo é, certamente, a única coisa que nos salva da loucura prematura. Bem sei que o país anda decadente e moribundo, mas ver, constatar inefavelmente que a degradação é um cancro que alastrou e deixou o país no limbo... bem...
Vide:

And the wind blows

Oiço o vento lá fora, mas oiço mesmo ou sonho que oiço? As rajadas sopram com violência e eu estou no meio do temporal, a voar, desafiadora, com os olhos dardejantes de uma fúria dificilmente contida.

Mas imagino-me ou sonho que me imagino?

O vento emaranha-me os cabelos e lá fora tudo é escuridão, eu vejo-me a enfrentar o vento no meio do temporal, mas também sinto o vento a chicotear-me o corpo. Sou um ser duplo que se sente e se vê. “Sopra! És muito mais forte do que eu, mas não me vencerás! Eu não desisto! Eu nunca desisto!”

Claro que desisto: já desisti de tanta coisa na vida… Quando dou por mim já não estou a voar, estou na praia, naquele areal imenso da F**, e o vento sopra, sopra com força, mas desta vez brinca com os meus cabelos: parecem vozes a brincar comigo – Vem! Vamos brincar as escondidas. – Não quero ir, tenho medo. Não me entrego ao vento, antes faço-lhe uma barreira, até que fico farta e me vou embora.

E sei que o vento não me quer fazer mal, só quer tornar-me uma igual e sairmos os dois a voar.

Começa a chover, torrencialmente e eu voando, nado no meio da água. Relâmpagos caiem do céu, mas o trovão não é ensurdeçor. Pertenço ali. No meio da fúria dos elementos sou mais leve, insignificante, invisível, confundo-me com o caos que me rodeia. Não há teorias, não há hipocrisias, não há falsidades.

Fico cansada de medir forças com o vento e adormeço.

quinta-feira, novembro 23, 2006

conflito de personalidades

Sempre me questionei porque razão todos nós sentimos necessidade de recorrer a eufemismos para desculpar os sentimentos negativos que nutrimos pelos demais.
Passo a explicar: eu não me dava bem com a bruxa da senhoria com quem vivi no 1º ano, por "conflito de personalidades". Sim, a mulher tinha um "conflito de personalidades" com toda a gente naquela casa.
Também não me dei bem com C, na casa onde vivi no 2º e 3º ano por "conflito de personalidades". Realmente, se fosse do género dominador e bom samaritano: se não me importasse de acordar a menina todas as manhãs, fazer as refeições para ela, e ver a minha despensa ser sistemática e selvagicamente assaltada, sem qualquer tipo de reposição, sim, se fosse do género católico e caridoso, teriamos as duas sido amicíssimas!
Mas o "conflito de personalidades" é pau para toda a obra! Não me dei bem com M que viveu comigo do 4º ao 5º ano, porque sua excelência deixou de falar para mim de um dia para o outro. Ao "Bom dia, M!", nem um grunhido em resposta. Ao "Como correu o dia?", respondia "Bem". E a convivência ficava por aí. Não haja dúvida que tinhamos personagens conflituantes, salientadas pela má educação da menina.
Bom... Mas os conflitos não se ficam por aqui. Como pessoa conflituosa que sou, única resposta para os casos infra descritos, não é que na casa onde vivo há já um ano, tenho mais um "conflito de personalidades"???
Desta vez a personalidade que conflitua com a minha é de pessoa a que denomino de cinicamente simpática: fecha-se na cozinha com o namorado e quando entramos para jantar (sim, também nós, como comuns mortais, temos de nos alimentar), instala-se um ambiente de mau estar. O namoradinho está proíbido de falar connosco, pelo que nem olha para nós e age como se não existissemos. Ela, comporta-se como se a nossa entrada na cozinha fosse uma afronta e fala connosco com os lábios apertados, contrariada pela nossa presença. No dia seguinte, já sozinha, é toda "Olé!", cumprimento pseudo-ligeiro que me lembra sempre os touros nas arenas, de olhos injectados de sangue, enraivecidos perante as capas vermelhas. Ao que secamente respondo "olá".
E a menina, que é um niquinho de gente, daquele tipo que parece que foi à máquina no programa errado e encolheu, come como uma anorética (uma canjinha de galinha anémica, como ela) e ainda tem o cinismo de perguntar "são servidas?". Ultimamente tenho tido ganas de lhe responder "Sim!", só para ver a reacção dela.
Mas nada disto explica o cinismo de A: a menina pela frente é só sorrisos, com excepção da cara de cu, com que marca território quando está com o namorado, mas faz gala em se queixar de nós, nas nossas costas e a horas tardias, em que o silêncio da noite faz com percebamos tudo o que tem para dizer.
Eu não chamo a nada disto conflito de personalidades. Tenho amigos de todos os tipos: extrovertidos, introvertidos, dominadores, frontais, esquivos, e dou-me bem com todos eles. Chamo a isto uma clamorosa falta de valores e má-educação. Perdoem-me, se puderem, por não entrar em eufemismos socialmente correctos, mas acho que já está na altura de chamarmos as coisas pelos nomes.

domingo, novembro 12, 2006

girls night

Começa tudo com uma mensagem, um telefonema: "amiga, passo por aí às x horas, e depois logo se vê.". Tudo bem, esta noite começamos pelo Galerias... Fomos chegando, às pinguinhas... "Opah, estou farta de aqui estar, vamos para o Tropical" (na boa, vamos lá! Já não estamos todas juntas há tanto tempo, o que interessa o espaço). E fomos. Há pessoal que se dispersa, adverso ao ambiente pseudo do Tropical, mas o núcleo duro continua o mesmo. "Paulo, é outra Carlsberg e uma empalhada". Chega a X e o R, do jantar romântico. "Opah, fodido, fodido é quando sonhas acordada, e só sabes que estás a dormir quando te olhas ao espelho e não tens reflexo" (Fodido, realmente). Carlsbergs para todas que a noite ainda é uma criança, e nós precisamos de animar! (foda-se, já não estavamos juntas há tanto tempo! Já faltava uma noite de gajas a sério!). Desta vez não falamos de coisas fúteis, só de como o tempo nos corroi e como sentimos que aquela noite é mesmo especial. "Vamos para o Procura-me, tenho lá uma amiga à minha espera". E fomos. Bebemos uma cerveja, rapámos frio, tivemos tempo para uma conversa, tête à tête, sobre os cabrões dos gajos (alguns), e vimos umas gajas a namorarem-se durante 1 hora, até ganharem coragem e darem o beijo. "Beija lá a gaja, pah! Olha, sumiram-se!". Fomos para o Delight: "Medusasss, hoje vamos ter uma noite diferente!" (Ok, X, estou nas tuas mãos)... E fomos. E bebemos bem, para regar a falta de interesse no local. Papel de parede engraçado, luz difusa agradável... mas gajos de camisa justa, mamilos com mini erecções... muito pobre. Índice de xunguice. Tiraram-nos uma foto merdosa, e pior pior, é ver as pilosidades a saltar dos colarinhos das ditas t-shirts. 5 da matina. Where? Bar de putas ou Vinyl? Vinyl. Entramos ainda alegres, mas o ambiente claustrofóbico cedo leva a melhor. Grandes conversas filosóficas, inclusive na casa-de-banho "E o gajo, dá-me um chocho, estás a ver? E eu? Sem reacção!" Só miúdas produzidas, miúdos com 15 anos, cotas e ciganada. O gajo andrógino serve-me a cerveja. "Tenho de perguntar àquele gajo onde é que arranja as sobrancelhas". (sim, e eu tenho de reconhecer que ele fica mais giro com lápis nos olhos do que eu)... Seca... A bebedeira não chega para aguentar o Vinyl: instala-se o desconforto (estou farta desta merda, que vim cá eu fazer?) Grandes conversas filosóficas, de quem ainda está mais sóbrio que eu. Tipos sedentos de eye contact, para tentarem a sorte... Tipas histéricas à custa de x Vodkas... Degredo. "Vamos embora". Saimos. Continuação de conversa filosófica sobre os limites da amizade "Sim, porque no teu subconsciente tu não consegues controlar o teu instinto primário, e mesmo que ela seja tua amiga, haverá uma altura em que esse limite será posto à prova e terás de optar por uma amizade, ou por uma cena mal resolvida" (falamos línguas diferentes, não vale a pena discutir, estamos a aprofundar o fosso entre sexos). Vou para casa. Girls night! Há tanto tempo que não estavamos juntas! Não há espaço nem distância, só os afazeres de amanhã para encurtar a noite, as sensibilidades... para nos mostrar como momentos como este são cada vez mais raros.

Não estive em sítios de que gostasse, mas estar com as amigas de que gosto faz toda a diferença. Pode ser no Museu, na Queima, a falar sobre sexo; pode ser no Tropical a falar do tipo que te tramou: não interessa. Estamos juntas.

sexta-feira, novembro 10, 2006

Moi non plus

Sempre corei a ouvir esta música, mas nunca a tinha realmente ouvido com atenção. É daquelas coisas que os ignorantes da língua às vezes têm: percebem as coisas nas entrelinhas.

Há dias tropecei nesta música (foi mesmo tropeçar, ia descuidada e formosa, como a tal que ia para a fonte, e trás!), e então pensei: "Não! Quero saber exactamente o que estes dois tipos andam a sussurrar um ao outro!" E lá fui eu toda contente para sites de lyrics...
A letra é belíssima, como têm oportunidade de constatar, com uma carga erótica fortíssima, mas qual não é o meu espanto, quando carrego na opção traduzir (o site era brasileiro), e o "moi non plus" aparece como "eu mais ainda". Fiquei pasma!!! Então esta gente que é toda free love - "Eu amo você, tenho saudade do seu cheirinho, não sei viver sem você... você tralala... conversa absolutamente enjoativa" - nem sabe fazer uma tradução como deve ser? Haverá censura?
O certo é que haverá por aí muita adolescente brasileira a professar o amor romântico com esta bela musiquinha... e como tenho todo o respeito pelos nossos irmãos, não posso deixar de esboçar um sorriso de satisfação. E daí, também é pedir muito a adolescentes brasileiras... A aposta deve ir mais para aquelas matronas da pseudo-socialite Brasileira que não sabem Francês e quando se despedem dizem "Baiser, baiser!"

Je vais, je vais!
A tout a l'heure!



Jane Birkin & Serge Gainsbourg
Je T`aime... Moi Non Plus

"Je t'aime,
Je t'aime, oh, oui je t'aime !
Moi non plus.
Oh, mon amour, comme la vague irrésolu.
Je vais, je vais et je viens,
Entre tes reins,
Je vais et je viens, entre tes reins, et je me retiens.
Je t'aime,
Je t'aime, oh, oui je t'aime !
Moi non plus
Oh mon amour, tu es la vague, moi l'île nue.
Tu va, tu va et tu viens,
Entre mes reins, tu vas et tu viens, entre mes reins, et je te rejoins.
Tu va, tu va et tu viens,
Entre mes reins,
Tu vas et tu viens, entre mes reins, et je te rejoins.
Je t'aime,
Je t'aime, oh, oui je t'aime !
Moi non plus.
Oh mon amour !
L'amour physique est sans issue.
Je vais, je vais et je viens,
Entre tes reins,
Je vais et je viens, je me retiens. non ! maintenant viens !"
E pronto, o amor é bom, e vêm-se ao mesmo tempo.

quinta-feira, novembro 09, 2006

Já foi há tanto tempo!



É verdade, a medusasss já não é estudante.

Faz já um ano que rompeu amarras com a velha instituição universitária.
Não sinto a mínima saudade daquele traje saco de batatas, nem das tradições a que ia com ele vestido, mas recordo com muito prazer o dia do meu rasganço :)

Há quanto tempo não estamos todos juntos?

domingo, novembro 05, 2006

pablo, pablito... andare, andare!

Conho, eres sordo?
Vá lá, carago! Andas aí a empatar... empata fodas! Prá frente é o caminho e tu a assobiar para o lado! Tens manha de puto de bairro, daqueles que fazem merda e quando são apanhados ficam a olhar para o chão.
Despacha-te carago! Achas que tenho tempo para estas merdas?
Come, baby come.

sábado, novembro 04, 2006

News of the year!

Não podendo deixar de postar nos MORIBUNDOS QUE NEM UMA VACA LOUCA notícias menos moribundas... Moi, medusasss do cabelo insuportavelmente eléctrico e cheio de vontade própria, em completo disregard of owners atention, vem por este meio dizer que está convidada para o Evento mais esperado do ano: O casamento da G!
I'm in! Weeeee!!!
Já não pensamos noutra coisa senão na despedida de solteira (auge da existência de qualquer boa menina de família) e no bouquet: ocorrências para a quais estamos a trabalhar arduamente, treinos físicos específicos do mais alto gabarito, incluindo World Wrestling exclusivo para "damas" em vestido de noite e sapatos 10 cm agulha.
Também não conseguimos dispersar as nossas mentes das entradas, dos vinhos e digestivos, do bolo de chocolate (sim M, dos convidados solteiros)...
Foram entregues Invitations específicos para o evento a grande parte do núcleo duro das girls night, so it's going to be a stiff tournement.
É giro falar de competição pelo bouquet quando na verdade sei que nenhuma de nós vai ficar com os olhos secos quando trocarem as alianças.
Afinal há vida em Marte, quem diria!

quarta-feira, novembro 01, 2006

Fenix

Há alturas na vida em que sentimos que não podemos bater mais fundo, que nunca conseguiremos emergir daquela àgua negra viscosa, que nos suga lenta mas inexoravelmente. Há dias em que sentimos que não falta muito para que o nosso inferno pessoal se torne implacável, em que pensamentos alucinados tomam conta de nós e, apenas com muita força de vontade, impomos a nós próprios a disciplina férrea do quotidiano, para continuar a sobreviver, um dia de cada vez...
Há dias seguidos de dias, assim.
Há anos monstruosos de dor em que tudo o que tocamos nos morre nos braços, em que morre em nós tudo o que há de bom e colorido, em que os sonhos são povoados por monstros reais e dormir, só dormir, é uma montra de chocolates numa rua suja e fria.
Renasci este ano. Mas qual Fenix renascida, sou feita da mesma matéria. Oroboro, Eterno Retorno... Nietzsche, fuck you!