terça-feira, julho 31, 2007

Autochaços Lda.

Comboios, uma coisa que deixei praticamente de ter durante uns anitos, a linha de Guimarães foi substituída para ser mais moderna embora ainda antiquada ou tradicional se preferirem. Fui quase impedido de andar de comboio, persistiam apenas dois comboios por dia, um ás 8h e outro ás 20h, uma fartura.

Foram anos duros em que tinha de andar de autochaço frequentemente, não percebo como ainda não tirei a carta.

Com estas modernices voltei a andar de comboio mais vezes e quase simultaneamente apareceu o metro no Porto, a qualidade de vida subiu e até parecia que estava no estrangeiro, este fenómeno aconteceu-me durante uns 16 minutos repartidos por conjuntos de 2 minutos em diversos dias.

Hoje fui novamente forçado a andar de autocarro e demorei este texto todo para explicar uma coisa tão simples e que nem tem muita a ver com o que quero falar.

Deu-me uma vontade de mijar, ui, do caraças, nem lembra ao diabo, irra! Ainda estava a menos de metade da viagem e foi aguentar, transpirar, contorcer de dores e tentar fazer espécie de yoga até ao destino. Como último recurso ainda pensei em mijar para uma garrafa já que pedir ao motorista para parar e esperar estava fora de questão, já sei como estes reagem, passei o secundário todo a andar de autocarro (quando não estava nas aulas ou no café, ou no jardim ou a fazer gazeta), ui que aflição!

Quando finalmente cheguei a central de autocarros nem queria acreditar, corri para a casa de banho e weeeeeeeeeeeeeeeeee, mijocaaaaaaa! Uuuufa!! A partir daí o dia tornou-se numa coisa Zen, Freud teria uma explicação para isto, mijar aflito não vale o esforço mas que aquele alívio no fim sabe bem, ai isso sabe, sabe!

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