na verdade...

Por acaso lembro-me das minhas aulas de metodologia que a busca da verdade, não era uma busca altruísta mas prosseguida por fins eminentemente egoístas, porque a vontade de verdade é uma vontade de poder disfarçada.

Independentemente da verdade/falsidade dos conteúdos leccionados na dita aula, uma coisa é certa: saber é poder. "Ah, se eu soubesse..."

Para mim um mundo mais perto da perfeição seria aquele onde a informação estivesse disponível para quem dela quisesse usufruir... Imaginem só os poderes reinvindicativos que não
teríamos se os contratos bancárias estivessem, cláusula por cláusula, à distância de um clique!? Sim, porque essa corja dos bancos são uns ladrões, como estão proíbidos de cobrar taxas usurárias, inventam todo o tipo de taxas adicionais, a que todos nós nos sujeitamos e alegremente assinamos em contratos de adesão.

Até agora nada de novo, só sei que um pouco de informação esclarecedora dava jeito.

A VERDADE

A verdade. Pois é!! Esta nossa amiga tão procurada e desejada...cheguei à conclusão que já suspeitava. Digam o que disserem, estrebuchem o que estrebucharem, a verdade não existe. A verdade está nos olhos de quem a vê...

Rir é o melhor remédio

O Pão Vinho Fado e Salazar é o mais grande português. Isto é sinal que há muitos portugueses tontos e estúpidos mas isso já não é novidade para ninguém... Eu logo vi que quando o Al Pinto Capone da Costa ficou à frente do Senhor Futebol Eusébio da Silva Ferreira as coisas daí para a frente só podiam piorar.

tudo isto é trampa

F de férias, feriados, fins-de-semana,
F de finalidade, função, foda,
F de fim.

I see the light...

Estamos moribundos que nem a vaca louca... está tudo tão branco! Será o fim da jornada? Será esta a luz branca que me leva daqui para fora? Não sei, mas com tanta alvura, das duas, uma: ou já passámos o limbo ou estamos para ficar no hospital.

Encaralhado

Toda a gente sabe o que é um caralho, mas o que será encaralhar? Encaralhar parece, assim tipo, pôr entre caralhos... Se emparedar é pôr dentro de uma parede, encaralhar deve ser pôr entre caralhos, ou então, entre o caralho e a parede... O problema é qual a parte em contacto com o caralho. Mesmo assim não faz muito sentido a expressão: "Vi a minha chefe nos saldos e fiquei tão encaralhada que puz-me logo a andar". Não percebo onde foi ela buscar o caralho. Será a chefe transexual ou transporta um caralho dentro da mala? Imagino a cena com alguma confusão... ela vê a chefe, que, qual filme de esgrima, saca de um caralho de plástico e touché ma petite, agora encaralhei-te!
E os tipos do norte... dizem "Ontem vi a minha chefe e fiquei toda encaragada"? Encaregar?
Já foda-se toda a gente percebe. Vai-te foder, fiquei fodida... Quer dizer... se foder é bom, porque dizemos "Estou fodida contigo" como quem não gosta do que sabe? Sabe de saber, porque se fosse do sabor, até fazia sentido.
Perguntas sem resposta é o caralho...

Coisas que fascinam

Lembras-te daquela vez que fomos fazer um cross de bicicleta pelos pinhais? Tivemos tanto azar que ficámos logo com um pneu furado, e trouxemos, cabisbaixas, a bicicleta a reboque, monte acima! Na altura não havia incêndios, nem tarados, agarravámos nas bicicletas e saíamos uma tarde inteira. Deixávamos um bilhete -"Mãe, fomos dar um volta!", e era o suficiente. O dia tardava a acabar, e depois de uma tarde inteira juntas, ainda tinhamos assunto para mais uma hora à entrada de casa... e passada meia hora, o telefone tocava e falávamos... sobre tantas coisas!

E quando tinhamos ensaios à noite? Saíamos 1 hora antes e íamos à caroça! Saltávamos vedações, aos risinhos, com medo de sermos apanhadas, e no caminho íamos tocando às campainhas e fugindo... Tão típico! (eram sempre os míudos do bairro que ficavam com as culpas!)

No Verão, juntávamo-nos em grandes grupos, de bicicleta, a caminho da Praia, e fazíamos competições para ver quem conseguia subir as Regalheiras sem parar... Era giro, íamos todas de mini calções curtos, t-shirt largueirona e sapatilhas, lembras-te?

Passávamos a tarde toda a jogar volley com os salva-vidas, cartas com os salva-vidas, que eram giros, mesmo giros, e com quem quer que se quisesse juntar. Era o máximo! Ninguém ficava à margem.

Não sei bem quando tudo isto deixou de acontecer: as bicicletas já não têm areia nas correntes nem salitre nas pastilhas dos travões, estão penduradas na garagem, a apanhar pó.

Também já não falamos horas ao telefone... estamos na era das comunicações e detestamos telemóveis.

Já não fazemos crepes ao lanche, nem merendamos pipocas de urze com batidos de fruta, cheios de espuma.

Agora quando estamos juntas, pouco falamos do presente, nada do futuro e muito, longuíssimas conversas sobre o passado. O presente é cinzento, o futuro nebuloso, e as melhores cores estão gravadas dentro de nós, à distância de um "lembras-te???".

Eu lembro-me.

O meu pc vai aos AA, fez desintoxicação e tem figadeira nova!

Aos 18 do primeiro mês civil, em festa/jantar/comemoração de motivo x, o pc provou do que não devia e deu em alcoolizado permanente: vinho do porto, caseiro, tinto, envelhecido em cascos de carvalho, paladar forte e adocicado não permitiam outra hipótese. Desde então nunca mais foi o mesmo, andou a ressacar pelos cantos, frequentou os AA, curas de desintoxicação, mas nada.

Só depois, in limine, in limbo, in extremis mortis, recebeu uma figadeira nova e já anda pronto para as curvas.

Esperemos que tenha aprendido, porque mais um transplante custo zero é milagre com direito a conversão massiva na nova religião e pagamento de indulgência.

hoje vou ao futebol

BÊEEEEEEEEEEnFIIIICAAAAAA!